A cirurgia da catarata consiste na remoção do cristalino e a colocação de uma Lente Intra Ocular. A catarata nada mais é que o embaçamento ou opacificação da lente natural que existe dentro dos olhos, responsável pela focalização dos objetos chamada cristalino. Quando essa opacificação é de tal importância, a ponto de atrapalhar a formação da imagem na retina, o cristalino recebe o nome de catarata.
A técnica normalmente empregada é a de facoemulsificação feita, na sua grande maioria, sob anestesia local, no sistema ambulatorial sem internações hospitalares, com incisões pequenas, dissolvendo-se a catarata e implantando-se as Lentes Intra Oculares dobráveis através de injetores e produzindo assim condições para uma recuperação bem mais rápida da visão. A catarata é uma doença que acomete mais a terceira idade, porém, pode ser congênita, traumática, produzidas por medicamentos ou metabólicas.
As cirurgias refrativas são cirurgias para a correção da miopia, astigmatismo e hipermetropia. Na sua maior parte são realizadas com Eximer Laser, um tipo de laser que corrige os graus através de ablações corneanas. Duas técnicas são as mais usadas: PRK e LASIK, cada qual com suas indicações que variam basicamente de acordo com o grau, espessura e curvatura corneana.
Estrabismo é uma alteração na posição dos olhos, ou seja, evidencia-se que não são paralelos ao olhar devido a problemas nos músculos que os movimentam. Podem ser tortos para dentro (do lado do nariz), para fora, para cima e para baixo, existindo também os torcionais.
O tratamento é feito de várias formas, dependendo do tipo do estrabismo, que consiste em uso de óculos, quando necessário e terapêutica ortóptica com oclusões, estímulos visuais e cirurgia. O mais importante é o diagnóstico precoce para que se possa fazer o estímulo visual o mais rápido possível, já que a visão é formada pelo cérebro até em torno dos 7 anos de idade, evitando-se a ambliopia ou a baixa de visão de um olho em relação ao outro.
O Pterígeo é uma degeneração na conjuntiva (membrana que recobre a esclera ou o branco do olho) que se direciona para a córnea, invadindo-a e podendo causar, como conseqüência irritação ocular constante, ardor, prurido como também dependendo do tamanho sobre a córnea, baixa visual por barreira da passagem da imagem ou ainda astigmatismo.
O início do tratamento pode ser feito com colírios, porém, com a sua evolução, o tratamento é cirúrgico e feito sob anestesia tópica no sistema ambulatorial. Existem várias técnicas que podem ser empregadas conforme cada caso e deve ser lembrado que em uma pequena porcentagem dos casos, apesar da cirurgia, o pterígeo pode recidivar podendo causar aumento do astigmatismo pré operatório.